quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Google leva Brillo para casas inteligentes com o novo Android Things

Gigante liberou nesta semana o preview para desenvolvedores do seu novo sistema para Internet das Coisas.



























O Android está indo em direção à Internet das Coisas (IoT) na forma do Android Things, um novo sistema operacional que cresceu a partir do Project Brillo e conseguirá receber updates diretamente do Google.
Com o mercado de Internet das Coisas para casa ainda emergindo de um hobby para algo realmente de massa, a grande tração do Android nos smartphones pode fazer com que seja uma plataforma popular para aparelhos como lâmpadas, travas, termostatos e outras aplicações residenciais.
Nesta terça-feira, 13/12, o Google anunciou um preview para desenvolvedores do Android Things, que poderá rodar nas plataformas Raspberry Pi 3, Intel Edison, e NXP Pico. Será fácil para os desenvolvedores escalarem seus protótipos para grandes produções usando versões customizadas dessas placas, afirma o Google.
Para quem não lembra, o Google anunciou o Project Brillo durante a sua conferência Google I/O, em maio de 2015, juntamente com a Weave, uma plataforma para aparelhos de Internet das Coisas e comunicação na nuvem. A ideia por trás do Brillo era criar uma versão mais simples do Android para aparelhos menores e menos poderosos do que smartphones.
Segundo a gigante, o Android Things incorporou o feedback recebido com o Brillo durante esse período. O sistema é feito para permitir que os desenvolvedores construam rapidamente aparelhos que possam usar APIs Android e serviços Google. O Android Things vai incluir ferramentas como o Android SDK (kit de desenvolvimento de software), a Google Cloud Platform, a Google Play Services, e o Android Studio.
O Google conseguirá atualizar diretamente os aparelhos com Android Things, um recurso essencial tanto para segurança quanto para adicionar recursos ao longo do tempo. A habilidade de atualização estará disponível para o preview de desenvolvedores nos próximos meses, aponta o Google. O recurso também permitirá que os desenvolvedores enviem os seus próprios updates para os seus aparelhos.

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