quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

O antivírus Windows Defender é realmente bom?


Não dá para negar que a Microsoft vem empreendendo alguns esforços para tornar o Windows um ambiente mais seguro para os seus usuários. Seja nas limitações do controle de conta ou na inclusão de uma proteção antivírus nativa no sistema, a companhia tem caminhado para dar mais tranquilidade para quem usa seu principal produto.

O Windows 10 dá sequência a algo iniciado no Windows 8 e continua com o Windows Defender como o programa antivírus padrão. Quando foi lançado, este software recebeu inúmeras avaliações positivas da crítica especializada, mas logo os testes começaram a indicar que talvez ele não fosse o sistema de proteção mais robusto à disposição dos usuários.

Assim, manter o Windows Defender como o antivírus de sua preferência não significa por si só que você estará exposto aos males da internet — afinal, há uma série de cuidados que você deve tomar enquanto navega na web para se manter longe de problemas. Porém, combinar recursos de outros programas pode ser bastante eficiente na sua proteção.

Se analisarmos os testes de um laboratório independente e conceituado como o AV-Test, o sistema de proteção nativo do Windows tem um desempenho pouco confiável. Entretanto, manter o sistema operacional e o navegador atualizados já são passos bastante valiosos para ajudar a manter tudo seguro. 

Além disso, ficar atento à procedência dos arquivos que você baixa e instala em sua máquina, não abarrotar seu navegador com plugins de qualidade duvidosa, manter o firewall ativo e prestar atenção nos links que chegam até você pela web (seja no e-mail ou nas redes sociais) são práticas que afastam muitos riscos. 

Tudo isso pode colaborar com o programa antivírus que está instalado em sua máquina. Vale lembrar que nenhum programa será 100% infalível, mas a diferença fica pela capacidade que alguns softwares têm de perceber os problemas e barrá-los antes que algo pior aconteça. O Windows Defender não é o melhor à sua disposição, mas consegue fazer um bom trabalho.

Testes indicam que ele tem eficiência de 100% para detectar malwares conhecidos e 87% de chances de se livrar dos chamados exploits de dia zero — ou seja, um vírus novo e ainda não registrado pela base de dados dos softwares antivírus.

Opções pagas, como o Bitdefender, Avira e o Kaspersky, têm desempenho superior ao Windows Defender neste último quesito. Entretanto, usar o Windows Defender tem seu lado positivo: ele não vai exibir janelas de propaganda tentando convencer você a comprar uma licença paga nem vai vender dados de sua navegação na web para fazer dinheiro, algo que infelizmente acontece com alguns antivírus “100% gratuitos”. 

Em suma, para quem faz uso básico do computador, o Windows Defender pode ser o suficiente. Aos usuários hardcore, que se expõem a mais riscos, navegam por locais obscuros da web e baixam programas piratas com cracks, por exemplo, recomenda-se um outro antivírus.

Apesar de “ser o suficiente” para perfis de uso mais cuidadoso ou moderado, o Windows Defender aceita tranquilamente o reforço de outros aplicativos de segurança. Isto é, recursos que trabalham de maneira mais específica para garantir que você estará sempre protegido.

Fonte: Canaltech

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