quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

América Latina sofre com ataques de acesso remoto

Easy Solutions aponta que empresas da América Latina estão mais vulneráveis aos ataques de cibercriminosos. 

(CCM) — A América Latina está entre os espaços mais afetados pelas ameaças com ferramentas de acesso remoto, segundo estudo realizado pela Easy Solutions. A empresa especializada em segurança constatou que aparelhos com sistema Android, por exemplo, são bastante afetados pelo Marcher e o Acecard, uma nova ameaça ao banco online. 

De acordo com a companhia, uma versão ainda mais recente utiliza a biblioteca do TeamViewer para atacar de forma complexa os sistemas de empresas. 

O TeamViewer possibilita o acesso remoto e o compartilhamento da tela do computador, de arquivos ou reuniões online entre computadores. "A nossa equipe de inteligência antifraude descobriu que hackers estão acessando remotamente os computadores dos usuários do TeamViewer. O mais preocupante é que o ataque é invisível, e as vítimas não têm a menor ideia de que sua máquina está infectada”, explica Cláudio Sadek, gerente de Desenvolvimento de Negócios da Easy Solutions no Brasil. 

Os dados do estudo revelaram que o trojan se vale de diversas ameaças com o mesmo comportamento e, embora, os ataques sejam diferentes, o malware final instalado nas máquinas das vítimas é exatamente o mesmo. 

Vale lembrar que é muito importante implementar uma solução que analise o comportamento do usuário, como movimentos de mouse e teclado, além de executar uma estratégia de defesa multicamada, que inclua identificação de dispositivos, detecção de malware e análise da ação do usuário. 

Por fim, a empresa indica que é necessário atualizar os programas de acordo com as últimas versões, já que as atuais são mais seguras que as anteriores. Além disso, é preciso ter cuidado, pois a ameaça de acesso remoto é até mais perigosa que outros tipos de ataque cibernético, visto que o criminoso tem controle direto sobre a máquina, executando e interrompendo processos, além de roubar dados de acesso e registro das atividades virtuais da vítima. 

Fonte http://br.ccm.net/news/

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